A evolução da noção de forma: do sentido metafísico ao sentido físico

Autores/as

  • William de Jesus Teixeira Pesquisador Independente (sem afiliação institucional no momento).

Palabras clave:

Forma substancial, Filosofia natural.

Resumen

O objetivo desse artigo é discutir se e como a noção escolástica de forma substancial pode ser entendida como um ‘aperfeiçoamento’ da noção aristotélica de Forma. Tendo esse propósito em mente, além de naturalmente analisarmos a formulação de Aristóteles acerca da noção de forma, examinaremos a concepção de duas figuras emblemáticas para o desenvolvimento dessa questão: Tomás de Aquino e Francisco Suárez. A tese que defenderemos consiste em mostrar que o fator principal para a distinção entre a noção de Forma aristotélica e a noção de forma substancial escolástica reside no papel de individuação desempenhado pela matéria na concepção de Aquino do composto hilemórfico. Por fim, veremos o grande impacto que essa alteração realizada por Aquino causou na concepção de forma substancial defendida por Suárez e quão radicalmente ela difere da concepção de Forma de Aristóteles.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

William de Jesus Teixeira, Pesquisador Independente (sem afiliação institucional no momento).

Bacharel em filosofia pela Universidade de Brasília (UnB).

Citas

AQUINO, T. Summa theologiae. Disponível em: <http://www.corpusthomisticum.org/iopera.html>. Acesso em: 13/03/2018.

AQUINO, T. De ente et essentia. Disponível em: http://www.corpusthomisticum.org/oee.html#69877. Acesso em: 14/02/2018.

ARISTOTLE, Physics. Disponível em: http://classics.mit.edu/Aristotle/physics.html. Acesso em 22/06/2018.

ARISTOTLE. Metaphysics. Disponível em: http://www.perseus.tufts.edu/hopper/searchresults?q=aristotle. Acesso em: 01/05/2018.

ARISTOTLE. On the soul. Disponível em: http://classics.mit.edu/Aristotle/soul.html. Acesso em: 18/04/2018.

CUSTÓDIO, M. A. D.. 2015. “A interação entre a forma e a matéria em Tomás de Aquino e as interações do sistema cartesiano”. Kriterion [online]. vol.56, n.131, pp.173-189.

GILSON, É. Études sur le rôle de la pensée mediévale dans la formation du système cartésien. Paris: Librairie Philosophique J. Vrin, 1951.

HATTAB, H. Descartes on forms and mechanisms. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2009.

MOLIÈRE, J. B. P. Le malade imaginaire. Disponível em: http://www.toutmoliere.net/oeuvres.html. Acesso em 20/06/2017.

OCKHAM, G. Quodlibetal Questions. Tradução de Alfred Freddoso e Francis Kelley. New Haven: Yale University Press, 1991.

PASNAU, R. “Form, Substance, and Mechanism”, The Philosophical Review, Vol. 113, No. 1 (January 2004), pp. 31-88.

SUÁREZ, F. Disputationes metaphysicae. Hamden: Georg Olsen, 1965.

Publicado

2018-12-20

Cómo citar

TEIXEIRA, W. de J. A evolução da noção de forma: do sentido metafísico ao sentido físico. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 14, n. 3, p. 112–124, 2018. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/17486. Acesso em: 29 abr. 2025.

Número

Sección

Artigos