ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O CARTESIANISMO NA FILOSOFIA DE LEIBNIZ
Palabras clave:
Leibniz, Descartes, Cartesianismo.Resumen
Nesse artigo, nosso objetivo é discutir em que medida Leibniz pode ser considerado um filósofo cartesiano. Em primeiro lugar, nós argumentaremos que, com base em suas críticas à metodologia, à metafísica e à física de Descartes, Leibniz é sem dúvida um dos mais severos oponentes da filosofia cartesiana. Desse ponto de vista, afirmaremos que essa imagem é coerente com o retrato que Leibniz fazia de si mesmo enquanto um filósofo anti-cartesiano. Todavia, demonstraremos, a despeito da própria opinião de Leibniz, que ele foi com razão um verdadeiro seguidor de Descartes. O cartesianismo de Leibniz pode ser visto claramente em sua ‘epistemologia’, isto é, em sua teoria da percepção, teoria das ideias e inatismo. Dessa maneira, mostraremos que Leibniz não apenas é um herdeiro da epistemologia de Descartes, mas que ele também a empregou contra as críticas de Locke às ideias inatas.
Descargas
Citas
AQUINO, Santo Tomás de. De veritate. Disponível em: <http://www.corpusthomisticum.org/iopera.html>. Acessado em 15/09/2017.
ARNAULD, Antoine. Des vraies et des fausses idées. Édition, présention et notes par Denis Moreau (Bibliothèque des textes philosophiques, textes cartésiens). Paris: Librairie philosophique J. Vrin, 2011.
BELAVAL, Yvon. Leibniz critique de Descartes. Paris: Gallimard, 2003.
BOYLE, Deborah A. Descartes on innate ideas: New York: Continuum, 2009.
DESCARTES, René. Oeuvres de Descartes. (publiées par Charles Adam & Paul Tannery, 11 vol.). Paris: Vrin, 1996.
GORHAM, Geoffrey. “Descartes on the innateness of all ideas”. Canadian Journal of Philosophy. Vol. 32, No. 3, (September, 2002), pp. 355-388.
JOLLEY, Nicholas. “Leibniz and Malebranche on innate ideas”. The Philosophical Review. Vol. 97, No. 1, (Jan. 1988), pp. 71-91.
______. The light of the soul: Theories of ideas in Leibniz, Malebranche and Descartes. Oxford: Oxford University Press, 1990.
LACERDA, Tessa, M. A expressão em Leibniz. (Tese de doutorado) São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006.
LEIBNIZ, G. W. (Gerhadt, ed.) Opera philosophica: quae exstant latina, gallica, germanica omnia. Aalen: Scientia, 1974.
LOCKE, John; BERKELEY, George; HUME, David. A letter concerning toleration; Concerning civil government, second essay; Essay concerning the human understanding. Chicago: Encyclopaedia Britannica (Great books of the western world, 35), 1952.
MALEBRANCHE, Nicholas. De la recherche de la verité: Où l’on traite de la nature de l’esprit de l’homme et de l’usage qu’il em doit faire pour eviter l’erreur etc. Paris: Librairie philosophique, 1962. 3 v.
MCRAE, Robert. “Idea as a philosophical term in the seventeenth century”. Journal of History of Ideas. Vol. 26, No. 2, (Apr.-Jun. 1965), pp. 175-190.
MOREAU, Denis. “Arnauld contre Malebranche: le polémiste et le méditatif”, dans Antoine Arnauld (1612-1694): philosophe, écrivain, théologien. Bouchilloux, A. et Mac Kenna, A. Paris: Chroniques de Port-Royal, Bibliothèque Mazarine, 1995.
______. Deux cartesiens: la polémique entre Arnauld et Malebranche. Paris: Librairie philosophique J. Vrin, 1999.
NELSON, Alan. “Cartesian innateness”. In: BROUGHTON, Janet; CARRIERO, John Peter (Coord.). A Companion to Descartes (Blackwell Companions to Philosophy), pp. 319-332. Malden, MA: Willey-Blackwell, 2011.
TEIXEIRA, W. (2017) A modernidade ‘na’ filosofia de Descartes: a crítica das formas substanciais. Outramargem: revista de filosofia, Belo Horizonte, Vol./Ano 4, n° 6, 2017. pp. 218-229, Jan./Jul.
______. “Teorias das ideias, inatismo e teoria da percepção em Descartes”. Cadernos Espinosanos. São Paulo: Grupo de Estudos Espinosanos, N° 35, pp. 487-515, Jul-Dez. 2016.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Concedo à Controvérsia o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo, ainda, que meu artigo não está sendo submetido para outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Controvérsia acima explicitadas.