Trajetórias de aprendizagem de LE sob a perspectiva da complexidade

Autores/as

  • Walkyria Magno e Silva Universidade Federal do Pará
  • Larissa Dantas Rodrigues Borges Universidade Federal do Pará
  • Sádie Saady Morhy Universidade Federal do Pará
  • Jhonatan Allan de Andrade Rabelo Universidade Federal do Pará

Resumen

Este artigo relata trajetórias de aprendizagem de graduandos de Letras inglês, participantes do projeto de aconselhamento linguageiro da Universidade Federal do Pará, compreendidas à luz do paradigma da complexidade. O aconselhamento é uma forma de apoio à aprendizagem e consiste em encontros entre o conselheiro e aluno, geralmente de forma individual. O conselheiro trabalha junto ao aluno como um facilitador, mentor, assessor, ajudante, agente de apoio e consultor. A análise de dados é feita com base no paradigma da complexidade, segundo o qual os fenômenos observados levam em conta a instabilidade e a não-linearidade dos sistemas complexos. O uso desse paradigma na aprendizagem de línguas permite a compreensão de alguns fenômenos antes dificilmente explicados por investigações tradicionais. Os dados gerados pelas narrativas possibilitaram o estudo das principais características dos sistemas complexos e a percepção da influência que certos acontecimentos podem exercer na trajetória desses alunos ao longo das sessões de aconselhamento. A análise trouxe à tona a complexidade e imprevisibilidade de cada história, mostrando a grande quantidade de fatores que influenciam a trajetória de aprendizagem desses participantes e o quão interconectados esses fatores estão.

Palavras-chave: aprendizagem de línguas, paradigma da complexidade, sistemas adaptativos complexos.

Biografía del autor/a

Walkyria Magno e Silva, Universidade Federal do Pará

Professora Associada 4 da Universidade Federal do Pará. Trabalha na Faculdade de Letras Estrangeiras Modernas e no Programa de Pós Graduação em Letras dessa universidade. Mestre pela Unicamp, doutora pela Universidade de Toulouse le Mirail, França e pós doutora pela UFMG. Coordena projetos de pesquisa e de extensão na UFPA.

Larissa Dantas Rodrigues Borges, Universidade Federal do Pará

É mestre em Linguística pela Universidade Federal do Pará e doutoranda na mesma instituição. Possui graduação em Licenciatura em Letras - Habilitação em Português e Inglês pela Universidade Federal do Pará e especialização em Linguística Aplicada ao Ensino da Língua Inglesa como Língua Estrangeira nesta mesma instituição. Participou do programa FLTA (Foreign Language Teaching Assistant) da Fulbright e desde 2009 leciona no curso de Letras com habilitação em Inglês na FALEM (Faculdade de Letras Estrangeiras Modernas) da UFPA. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Linguística Aplicada. Seus principais interesses de pesquisa são escrita acadêmica, gêneros textuais no ensino de LE, motivação e autonomia na aprendizagem de línguas.

Sádie Saady Morhy, Universidade Federal do Pará

É mestre em Linguística pela Universidade Federal do Pará. Possui Bacharelado em Turismo pela Universidade Federal do Pará (1983) e Licenciatura em Letras - Português/Inglês e Literaturas, pela Universidade da Amazônia (2010). É Pós-graduada em Linguística Aplicada: Ensino e Aprendizagem do Inglês como Língua Estrangeira (2005).Atuou como professora de língua estrangeira: inglês durante dez anos. Ministrou disciplinas de Graduação do Curso de Letras na FIBRA, Belém/PA e em Itaituba e Tucuruí pela UFPA, PARFOR.

Jhonatan Allan de Andrade Rabelo, Universidade Federal do Pará

Graduado em Letras pela Universidade Federal do Pará. Mestrando em Linguística - Ensino e Aprendizagem de Línguas e Culturas - pela Universidade Federal do Pará. É professor substituto de inglês na Faculdade de Letras Estrangeiras Modernas da UFPA e participa de projeto de pesquisa sobre aconselhamento em aprendizagem de línguas e complexidade.

Publicado

2016-03-30

Cómo citar

Magno e Silva, W., Borges, L. D. R., Morhy, S. S., & Rabelo, J. A. de A. (2016). Trajetórias de aprendizagem de LE sob a perspectiva da complexidade. Calidoscópio, 14(1), 70–78. Recuperado a partir de https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/cld.2016.141.06