Força Expedicionária Brasileira: memórias, monumentos e discursos

Autores/as

  • Rodrigo Musto Flores Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.2020.0923.09

Palabras clave:

memória coletiva, FEB, monumentos

Resumen

Entendendo que a memória é fundamental para o conhecimento do passado, e que seus usos e manipulações produzem discursos e estes, estão relacionados ao contexto de formação da identidade. No presente artigo, que é parte de uma pesquisa ainda em andamento, analisaremos a construção de uma memória coletiva sobre a Força Expedicionária Brasileira, seus usos, abusos, valores e fundamentações. Promovendo uma análise das memórias dos veteranos brasileiros e da atuação pública das associações de ex-combatentes discutiremos como se deu o processo de construção de uma memória coletiva sobre a participação da FEB no front italiano durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), bem como as características da construção desse discurso difundido pelas instituições e reafirmada pelos monumentos e comemorações, afim de perceber como essa construção social está associada a formação da identidade e a difusão de um ou mais relatos acerca da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

Biografía del autor/a

Rodrigo Musto Flores, Universidade Federal de Viçosa

Licenciado em História pela Universidade Fderal de Viçosa, está vinculado ao programa de mestrado profissional em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania, na mesma cidade. Desenvolvendo um trabalho na linha de pesquisa intitulada: Patrimônio e Educação, possui pesquisa em andamento sobre a reintegração social do Ex-Combatentes brasileiros mobilizados para integrar a FEB durante a Segunda Guerra Mundial, abordando no estudo a construção da memória coletiva sobre a participação do Brasil no conflito, os monuementos e discursos atrelados a essa participação. Rodrigo Musto Flores, também atua como professor de história para o ensino básico em instituições públicas e privadas da cidade.

Publicado

2020-07-25