A Organização Curricular e a Construção de Conhecimentos Históricos em Cursos Técnicos Integrados

Autores

  • Roselene Gomes Pommer UFSM
  • Ricardo Kemmerich UFSM

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.v2i6.270

Palavras-chave:

Educação. Trabalho. História.

Resumo

Em 2004, o Decreto nº 5154 instituiu, no Brasil, a modalidade de Ensino Médio integrado à Educação Profissional Técnica, pretendendo corrigir as distorções produzidas entre a LDBEN nº 9394/96 e o Decreto nº 2208/97, através de orientação para a organização curricular única e integrada. Como decorrência daquele decreto, o Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (CTISM), da UFSM, voltou a oferecer cursos técnicos nessa modalidade. A partir destes dados pretende-se discutir sobre a adequação ou não dos conteúdos de história para as propostas curriculares dos cursos integrados ofertados pelo CTISM, desde 2007. Considerar-se-á que Ensino Integrado difere de Educação Integral (politécnica) porque essa última exige mais do que a simples justaposição de conteúdos. A omnilateralidade (por oposição à unilateralidade da formação decorrente da divisão do trabalho) pressupõe a formação integral do aluno a partir de princípios científicos, estéticos e morais consistentes. A Educação Integral tem a pretensão de suprimir a dualidade, existente historicamente, entre a educação profissional e a formação dita geral. Nesse sentido, o estudo dos conhecimentos técnicos, social e historicamente produzidos pela humanidade, bem como de sua utilização como propriedade privada, se apresenta como uma estratégia curricular relevante para que se possa realizar uma aproximação factível à Educação Integral.

Biografia do Autor

Roselene Gomes Pommer, UFSM

Drª em História pela UNISINOS; professora de História do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria e do Curso de História da UFSM; Coordenadora Geral do PROEJA/CTISM e Coordenadora de Área do PIBID/História – 2009.

Ricardo Kemmerich, UFSM

História- Licenciatura e bacharelado da UFSM, bolsista PROLICEN.

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