Herói, ainda que tardio: uma análise do ensino da história sobre o mito de Tiradentes.

Autores

  • Flávia Eloisa Caimi UPF
  • Letícia Mistura UPF

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.v2i6.250

Palavras-chave:

Consciência histórica. Herói nacional. Memória.

Resumo

A figura de Tiradentes como herói nacional já perdura por mais de dois séculos na memória do país, sendo legitimada por instituições políticas e educacionais, configurando-se caracteristicamente como um “mito” cuja presença vem sendo problematizada por variados estudos. A proposta deste artigo é analisar a permanência desse sujeito histórico na memória estudantil de jovens na faixa etária de 15 anos. O desenho metodológico se insere no âmbito da pesquisa qualitativa, tomando como campo empírico os resultados de um amplo questionário realizado com estudantes secundaristas de escolas estaduais e particulares do município de Passo Fundo – Rio Grande do Sul. No campo teórico, buscou-se tematizar os conceitos de herói, memória e identidade nacional, operando-os no diálogo com as categorias da consciência histórica proposta por Rüsen (2010) e da memória coletiva, exposta por Halbwachs (2006).

Biografia do Autor

Flávia Eloisa Caimi, UPF

Professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado/ Doutorado, e da licenciatura em História da Universidade de Passo Fundo/RS. Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Letícia Mistura, UPF

História - Universidade de Passo Fundo/RS. Bolsista de Iniciação Científica UPF, vinculada ao projeto Historiografia, ensino e aprendizagem histórica, sob a coordenação da Profª Dra. Flávia Eloisa Caimi.

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