Vidas em compasso de espera: a história dos professores de história, interrogações a partir de uma proposta etnográfica.
DOI:
https://doi.org/10.4013/rlah.v2i6.176Palavras-chave:
Prática docente. História. Formação.Resumo
Este artigo visa discutir questões pertinentes a prática docente, ao fazer diário dos professores de história, focando nas suas especificidades enquanto portadores de uma cultura extra-escolar, constituídos de carga pessoal que interfere na atividade profissional. Diferente da grande maioria dos profissionais de nível superior do país, o professor exerce sua atividade permeado por vivências e leituras com outros profissionais, da mesma área ou não, dificuldades, relações familiares, formação e continuidade ou não da mesma, a partir daí se constitui o que se convencionou chamar de planejamento da sua prática que só ocorre quando há interação da vontade discente, seu objeto de trabalho, mesmo com objetivos e estratégias bem elaborados, nada há de garantia que se efetive de fato, já que precisa que o foco, que não é estático, interaja de acordo com o planejado. Por isso a importância em pensar quem é o professor de História na sua prática e discutir questões relacionadas ao profissional.