Comida é arte, cultura é arte, conhecimento também é arte: primeiros passos para um esboço de arte, gastronomia e educação para além da alma
DOI:
https://doi.org/10.4013/rlah.v8i22.1016Palavras-chave:
Arte, Gastronomia, Educação.Resumo
É evidente a aproximação do título deste artigo com a letra da música “Comida” (1987) do grupo Titãs – Composição: Arnaldo Antunes/Marcelo Fromer/Sérgio Britto –, do álbum Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas, gravado pela WEA e com produção do Liminha. É óbvio também que comida, arte e conhecimentos são alimentos da alma; como costumam dizer sempre. Logo, em que medida a arte, gastronomia e educação são alimentos para além da alma? Quer dizer, em quais circunstâncias se aprende comendo, fazendo arte ou come educando e come-se fazendo arte? A fim de discutir o que se apresenta, este artigo propõe debater, através de saberes descoloniais fronteiriços, arte, gastronomia e educação para a construção de conhecimentos formais e informais na constituição do um indivíduo social. Para tanto, me valerei da arte, gastronomia e da cultura de Mato Grosso do Sul como lócus enunciativo para fazer emergir conhecimentos que os saberes disciplinares – nas escolas e universidades – não contemplam porque não dialogam com as experivivências (BESSA-OLIVEIRA, 2018) socioculturais dos indivíduos e locais. Por certo, o debate da tríade (arte, gastronomia e educação) evidenciará questões para além de alimentos da alma, mas para corpos que não são reconhecidos quando falamos de raça, gênero, classe e igualmente de fé, língua e ciência modernos.Downloads
Publicado
2019-12-28
Edição
Seção
Dossiê