Moeda social: possibilidades e limites – reflexões a partir da implantação do Ecobanco em uma Feira de Economia Solidária
DOI:
https://doi.org/10.4013/otra.2016.1019.06Resumo
Esta pesquisa teve como objetivo analisar as possibilidades e os limites da implantação da moeda social em uma Feira de Economia Solidária. A pesquisa se constituiu em um estudo de caso e teve como participantes os integrantes da Feira Permanente de Economia Solidária – a saber: os empreendimentos econômicos solidários e as entidades de apoio – que acontece uma vez por mês, em um bairro, na cidade de Curitiba – Paraná. Os dados foram abordados por meio de observações assistemáticas durante o período da feira, por registros de reuniões de avaliação da equipe do Ecobanco, além das reuniões de avaliação das feiras. O período de análise se estendeu de abril de 2011 a agosto de 2012. Para o tratamento dos dados, empregaram-se procedimentos descritivo- qualitativos. Conclui-se que a moeda social teve forte impacto na dinâmica de comercialização dos produtos na feira e que é necessário criar estratégias para que as pessoas compreendam a função de um banco comunitário que atue de forma mais ampla do que apenas no dia da Feira de Economia Solidária. Percebeu-se, com isso, que as questões relativas ao debate político e estratégico da implantação de um banco comunitário ainda não conquistaram o devido espaço no debate dos integrantes da feira analisada.
Palavras-chave: economia solidária, moeda social, feira de economia solidária.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Otra Economía o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Otra Economía acima explicitadas.