Moeda social: possibilidades e limites – reflexões a partir da implantação do Ecobanco em uma Feira de Economia Solidária

Autores/as

  • Marilene Zazula Beatriz Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • José Aparecido de Oliveira
  • Lourdes Marchi
  • Glicimar Bueno
  • Gisele Carneiro

DOI:

https://doi.org/10.4013/otra.2016.1019.06

Resumen

Esta pesquisa teve como objetivo analisar as possibilidades e os limites da implantação da moeda social em uma Feira de Economia Solidária. A pesquisa se constituiu em um estudo de caso e teve como participantes os integrantes da Feira Permanente de Economia Solidária – a saber: os empreendimentos econômicos solidários e as entidades de apoio – que acontece uma vez por mês, em um bairro, na cidade de Curitiba – Paraná. Os dados foram abordados por meio de observações assistemáticas durante o período da feira, por registros de reuniões de avaliação da equipe do Ecobanco, além das reuniões de avaliação das feiras. O período de análise se estendeu de abril de 2011 a agosto de 2012. Para o tratamento dos dados, empregaram-se procedimentos descritivo- qualitativos. Conclui-se que a moeda social teve forte impacto na dinâmica de comercialização dos produtos na feira e que é necessário criar estratégias para que as pessoas compreendam a função de um banco comunitário que atue de forma mais ampla do que apenas no dia da Feira de Economia Solidária. Percebeu-se, com isso, que as questões relativas ao debate político e estratégico da implantação de um banco comunitário ainda não conquistaram o devido espaço no debate dos integrantes da feira analisada.

Palavras-chave: economia solidária, moeda social, feira de economia solidária.

Biografía del autor/a

Marilene Zazula Beatriz, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Publicado

2016-09-14

Número

Sección

Economía Social y Solidaria: experiencias y sujetos