A destruição da Demolição da razão:
os problemas fundamentais na crítica de Lukács à ontologia de Heidegger
DOI:
https://doi.org/10.4013/con.2023.193.01Palavras-chave:
Heidegger. Lukács. Ontologia. Marxismo.Resumo
O presente artigo pretende realizar, dentro das suas limitações, uma análise crítica da interpretação de György Lukács dos aspectos fundamentais da Ontologia Fundamental de Martin Heidegger. Na obra que analisaremos, recentemente traduzida ao Português como A Destruição da Razão, encontra-se um laborioso trabalho de crítica à história da metafísica. Ser e Tempo, que na história da filosofia possui ambições com pouca semelhança, junta-se àqueles textos que mais ganham atenção na avaliação feita pelo pensador marxista. Assim, fazendo alusão ao movimento de Destruktion, o artigo pretende colocar em jogo a primeira parte da crítica à ontologia hermenêutica heideggeriana e verificar contrastivamente os problemas mais fundamentais dessa recepção quanto à compreensão do paradigma fenomenológico. Dessa forma, verificando a ontologia lukacsiana do Ser-Social, que na obra é situada como um esboço ainda em sua primeira elaboração, este trabalho tem a pretensão de dar início ao exame da consistência ontológico-filosófica da crítica.
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