Uma questão de juízo

Arendt e Kant, entre a imaginação e o entendimento

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.4013/con.2025.211.01

Palabras clave:

Juízo. Moral. Política. Comportamento.

Resumen

Apresentamos a leitura de Hannah Arendt acerca da Crítica da Faculdade do Juízo de Immanuel Kant para a construção do que a autora chamou de atividade do julgar. Nosso ponto de partida está centrado nas indagações apresentadas por Arendt após o julgamento de Eichmann, ao tratar da superficialidade do pensamento do oficial nazista. Como hipótese, apresentamos a lacuna reflexiva de Eichmann como falta de integração entre entendimento e imaginação, capaz de possibilitar um pensamento "ampliado" ou "alargado", características da faculdade de julgar kantiana. Ademais, este artigo tem como objetivo analisar a convergência entre o juízo estético de Kant e a atividade do julgamento de Arendt. Para isso, serão analisadas as obras de ambos os autores, com foco na concepção de juízo estético e na formação do pensamento alargado. Concluímos que a subjetividade e a liberdade de pensamento promovidas pelo juízo estético kantiano, se aplicadas conforme proposto por Arendt, possibilitam uma alternativa a situações em que as normas e regras não são suficientes para orientar o julgamento.

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Biografía del autor/a

Cleiton Marcolino Isidoro dos Santos, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Doutorando em filosofia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) na área de Filosofia Política. Mestre em filosofia (2023) pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) na área de Filosofia Política. Especialista em Direito Constitucional (2021) pela Universidade Anhanguera (LFG); e Filosofia Política e Jurídica (2021) pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Licenciado em Filosofia (2022) pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER). Bacharel em Direito (2018) pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR). Concentra suas pesquisas na área de Filosofia Política e Jurídica com ênfase em Kant.

Aline Maria Ribeiro-Cantú, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual de Londrina. Mestre em Filosofia PPGFIL-UEL. Doutoranda em Filosofia PPGFIL-UEL.

Publicado

2025-04-27

Cómo citar

SANTOS, C. M. I. dos; RIBEIRO-CANTÚ, A. M. Uma questão de juízo: Arendt e Kant, entre a imaginação e o entendimento. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 21, n. 1, p. 06–24, 2025. DOI: 10.4013/con.2025.211.01. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/27730. Acesso em: 29 abr. 2025.