Uma questão de juízo
Arendt e Kant, entre a imaginação e o entendimento
DOI:
https://doi.org/10.4013/con.2025.211.01Palabras clave:
Juízo. Moral. Política. Comportamento.Resumen
Apresentamos a leitura de Hannah Arendt acerca da Crítica da Faculdade do Juízo de Immanuel Kant para a construção do que a autora chamou de atividade do julgar. Nosso ponto de partida está centrado nas indagações apresentadas por Arendt após o julgamento de Eichmann, ao tratar da superficialidade do pensamento do oficial nazista. Como hipótese, apresentamos a lacuna reflexiva de Eichmann como falta de integração entre entendimento e imaginação, capaz de possibilitar um pensamento "ampliado" ou "alargado", características da faculdade de julgar kantiana. Ademais, este artigo tem como objetivo analisar a convergência entre o juízo estético de Kant e a atividade do julgamento de Arendt. Para isso, serão analisadas as obras de ambos os autores, com foco na concepção de juízo estético e na formação do pensamento alargado. Concluímos que a subjetividade e a liberdade de pensamento promovidas pelo juízo estético kantiano, se aplicadas conforme proposto por Arendt, possibilitam uma alternativa a situações em que as normas e regras não são suficientes para orientar o julgamento.
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