Experiências de exceção - Notas sobre o racismo de Estado em Foucault

Autores/as

  • João Barros Universidade Federal da Integração Latino Americana - UNILA

Palabras clave:

Estado de exceção, racismo de Estado, produção do anormal.

Resumen

Nosso objetivo neste texto é fazer uma conexão entre os conceitos Estado de exceção em Agamben e racismo de Estado em Foucault. Ambos os conceitos nos possibilitam pensar experiências de exceção. Lançamos mão de dois casos para ilustrar nosso argumento: um é o Hospital Colônia de Barbacena-MG, o outro é o campo de Dachau-DE. A essas reflexões, acrescentamos a importância da produção do anormal tal como proposta por Foucault. Por último, argumentamos que a produção do anormal favorece o exercício da violência sobre a vida nua.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

João Barros, Universidade Federal da Integração Latino Americana - UNILA

Professor do Ciclo comum de estudos, do curso de Filosofia e do PPGICAL na UNILA

Dr. em Filosofia

Dr. em Ciências Sociais

Citas

AGAMBEN, G. 2004. Estado de exceção. Homo sacer II, I. Trad. de Iraci Poleti. São Paulo: Boitempo.

______. 2002. Homo sacer. O poder soberano e a vida nua I. Trad. de Henrique Burigo. Belo Horizonte: UFMG.

ARBEX, D. 2013. Holocausto brasileiro. São Paulo: Geração.

BENJAMIN, W. Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985.

BERNARDES, C. R. O. 2013. Racismo de Estado: uma reflexão a partir da crítica da razão governamental de Michel Foucault. Curitiba: Juruá.

CANDIOTTO, C. 2012. Biopoder e racismo político: uma análise a partir de Michel Foucault. Interthesis, Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 20-38, jul-dez.

CASTELO BRANCO, G. 2004. O racismo no presente histórico. A análise de Michel Foucault. Kalágatos, Fortaleza, v. 1, n. 1, p. 129-144, jan-jun.

______. 2009. Racismo, individualismo, biopoder. Aurora, Curitiba-PR, v. 21, n. 28, p. 29-38, jan-jun.

CASTRO-GÓMEZ, S. 2007. Michel Foucault y la colonialidad del poder. Tábula Rasa. Bogotá, n. 6, p. 153-172, ene-jun.

DISTEL, B. 1972. Dachau concentration camp. Comité Internacional de Dachau.

FOUCAULT, Michel. 2010a. Defender la sociedad. Trad. de Horario Pons. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.

______. 2007. El poder psiquiátrico. Tradução de Horacio Pons. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.

______. 1976. Histoire de la sexualité I. La volonté de savoir. Paris : Gallimard.

______. 2010b. Historia de la sexualidad 1. La voluntad de saber. Tradução de Ulises Guiñazú. Buenos Aires: Siglo XXI.

______. 1997. “Il faut défendre la société”. Cours au Collège de France 1976. Paris : Gallimard.

______. 2008. Los anormales. Trad. De Horacio Pons. Buenos Aires : Fondo de Cultura Económica.

______. 1975. Surveiller et punir. Paris: Gallimard.

______. 2009. Vigiar e punir. Trad. Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes.

TEMPLE, G. C. 2014. Foucault e o racismo biológico estatal. Paralaje. Valparaíso, n. 11, p. 69-81.

TERGOLINA, E. 2015. O estado de exceção a partir da obra de Giorgio Agamben. São Paulo: LiberArs.

Publicado

2019-10-09

Cómo citar

BARROS, J. Experiências de exceção - Notas sobre o racismo de Estado em Foucault. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 15, n. 2, p. 33–50, 2019. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/18581. Acesso em: 4 may. 2025.

Número

Sección

Artigos