Escrita e reescrita no ambiente universitário como processo responsivo

Autores

  • Joanes Magalhães Lima Universidade Federal do Tocantins
  • Dalve Oliveira Batista-Santos Universidade Federal do Tocantins/Colegiado de Letras-Porto Nacional

DOI:

https://doi.org/10.4013/cld.2024.215.01

Palavras-chave:

escrita universitária;, resumo acadêmico;, feedback

Resumo

O presente artigo objetiva investigar como os processos de escrita e reescrita orientada (feedbacks) contribuem para o desenvolvimento de uma escrita responsiva. A principal problemática que desencadeia o nosso interesse por esta pesquisa é proveniente de uma inconformidade com a reprodução do discurso de que os estudantes universitários “escrevem mal/são iletrados” ou que não estariam preparados para estarem no Ensino Superior. Dessa forma, filiados aos pressupostos teóricos de Bakhtin (2011) e seu Círculo (Volóchinov, 2018), consideramos a linguagem como forma de interação, e os enunciados/discursos, pela ótica do dialogismo e atravessados pelos aspectos socioculturais e ideológicos. Assim, é uma pesquisa de campo com abordagem qualitativa em Linguística Aplicada (Moita Lopes, 2006), parte de uma perspectiva social do letramento e está embasada nos pressupostos teóricos dos Novos Estudos do Letramento (Street, 2014 e outros), consolidados nos anos de 1990.  Os resultados indicaram que os feedbacks são uma estratégia importante, pois possibilitam aos estudantes refletirem sobre seus atos e agir responsivamente no sentido de obterem uma aprendizagem mais significativa na produção textual.

Biografia do Autor

Joanes Magalhães Lima, Universidade Federal do Tocantins

Mestre em Letras (área de concentração em Estudos Linguísticos) pelo Programa de Pós-graduação em Letras - PPG-Letras da Fundação Universidade Federal do Tocantins - UFT (2023). Graduado em Letras - Português/Inglês e respectivas Literaturas pela UFT (2009). Possui especialização em Linguística Aplicada na Educação pela Universidade Cândido Mendes - UCAM (2015). Já atuou como Professor Convidado na UFT e ministrou a disciplina "Leitura e Produção Textual". Foi pesquisador pelo Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica (PIVIC - UFT), trabalho intitulado Estudos Linguageiros de Ritos Krahô - Cantiga de Kyiré (2008 - 2009). É servidor público federal na UFT, onde exerce o cargo de Técnico em Assuntos Educacionais desde 2014 e atualmente trabalha na Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários - Proex/UFT.

Dalve Oliveira Batista-Santos, Universidade Federal do Tocantins/Colegiado de Letras-Porto Nacional

Doutora e mestra em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professora Adjunta II na Universidade Federal do Tocantins - UFT, atuando na graduação em Letras - Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas e no Programa de Mestrado em Letras (PPGLetras), no Câmpus de Porto Nacional. Faz parte do Banco de Avaliadores do Sinaes (BASIs), como Avaliadora Institucional. É membro do grupo de pesquisa Práticas de Linguagens - PLES, nas linhas de pesquisa Escrita Acadêmica na Formação do Professor e Práticas de linguagem: leitura; escrita; análise linguística e, no Grupo de Estudos da Indeterminação e da Metáfora (GEIM), na linha de pesquisa Linguagem e Educação da PUC/SP. Licenciada em Letras - Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas. Especialista em Ensino da Língua Portuguesa e Literaturas. Atua nas seguintes áreas: 1) Gêneros textuais e ensino de língua materna; 2) Práticas de letramento e ensino; 3) Letramento Acadêmico: Leitura e escrita na Universidade; 4) Formação do professor de Língua Portuguesa.

https://orcid.org/0000-0002-9133-3446

 

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Publicado

2024-12-30

Como Citar

Lima, J. M., & Batista-Santos, D. O. (2024). Escrita e reescrita no ambiente universitário como processo responsivo. Calidoscópio, 22(2), 270–290. https://doi.org/10.4013/cld.2024.215.01