Considerações gerais sobre os operários da Viação Férrea do

Autores/as

  • Henrique Cignachi UFSM

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.v1i3.73

Palabras clave:

Greve. Operários. Viação Férrea do Rio Grande do Sul.

Resumen

Neste trabalho buscar-se-á apresentar algumas considerações gerais acerca da atuação política e ideológica da categoria dos ferroviários no Rio Grande do Sul a partir da revisão bibliográfica realizada. Os ferroviários são tratados quase sempre enquanto uma categoria que foi muito próxima do ideário positivista e trabalhista, buscando suas conquistas econômicas a partir da “lei e da ordem”, mas sem nunca deixar de recorrer ao uso de paralisações e greves como mecanismo de pressão. Defender-se-á uma hipótese sobre a atuação política dos ferroviários do período destacado, de que pode-se perceber uma dualidade na atuação dos ferroviários, não podendo ser reduzida sua atuação nas falas de dirigentes sindicais e dos próprios órgãos governamentais em relação á categoria. Se por um lado, é evidente que se criaram laços entre os ferroviários e os governos estaduais, também é evidente que a atuação deste não se reduzia à estratégia dentro da “ordem”. A radicalização exposta na greve de 1917 e o estabelecimento de parede em 1936, numa conjuntura de repressão e anticomunismo (devido à insurreição comunista de 1935), nos leva a perceber que havia uma forte tradição de resistência e organização de base na categoria, o que pode ser explicado pela análise da greve de 1917.

Biografía del autor/a

Henrique Cignachi, UFSM

Graduado em História - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); acadêmico do Curso de Especialização em História do Brasil - UFSM; mestrando em Ciências Sociais - UFSM; bolsista CAPES.

Publicado

2012-03-16