Memórias das cheias em São Sebastião do Caí
DOI:
https://doi.org/10.4013/rlah.v2i7.354Palabras clave:
cidade, memória, imaginário, enchentes.Resumen
A cidade de São Sebastião do Caí se tornou vila em 1875 em virtude do rio Caí. Em suas margens foi construído um porto e este serviu como escoadouro da produção dos moradores da região. Em função da importância do rio, muitas habitações foram construídas em seu entorno, contudo o povoamento teve de conviver sistematicamente com as cheias do manancial. As enchentes, para os habitantes de São Sebastião do Caí, parecem funcionar como um traço distintivo para a cidade. As lembranças das antigas cheias, e as formas tradicionais de se relacionarem com elas, filiam os caienses a uma estranha forma de distinção. Apesar das cheias constituírem um evento natural que traz prejuízos, sua rememoração fornece elementos para uma identidade local. A frequência das cheias e a relação dos caienses com as mesmas geraram memórias coletivas e tornaram as enchentes traço de identidade cultural dos caienses. Não se tem a intenção de explicar as causas das enchentes; o objetivo deste artigo é analisar as memórias e representações sociais das enchentes, incluindo o estudo no campo da História Cultural do urbano, como propõe Pesavento (2002). A pesquisa é qualitativa e a fundamentação metodológica para o trabalho com História oral, através de entrevistas, foi buscada em Thompson (1992) e Alberti (2008). Foram entrevistados dez caienses entre 22 e 83 anos. O presente estudo foi desenvolvido a partir da percepção de que para parte dos caienses as cheias são vistas como um evento "natural" e como algo comum aos moradores afetados; para eles, as enchentes se tornaram parte da cultura local e marco identitário. O trabalho justifica-se pela inexistência de estudos sobre as cheias a partir de um viés cultural. A pesquisa com os caienses afetados pelas cheias traz subsídios para que se analise a lógica cultural específica desse espaço urbano, o imaginário das enchentes.
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