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AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE E A ATUAÇÃO MÉDICA NA SÍFILIS CONGÊNITA EM TERESINA-PI NOS ANOS 1930 e 1940
DOI:
https://doi.org/10.4013/rlah.2021.1025.01Palabras clave:
Políticas Públicas, Medicina, Sífilis Congênita, SaúdeResumen
Este artigo analisa as políticas públicas de saúde, assim como a atuação dos médicos na prevenção e a terapêutica da sífilis congênita em Teresina, capital do Piauí, nos anos 1930 e 1940. No período ocorreu a divulgação das ideias acerca da relevância da preservação da saúde diante de moléstias que assolavam o estado. A sífilis destacava-se pelo alto grau de incidência, existindo a preocupação em alertar a população a respeito da doença, notadamente acerca das consequências deletérias que acarretava durante a gestação. A metodologia utilizada envolveu a utilização de autores como Carrara (1996), Ujvari (2019), Sanglard (2008), Delumeau (2009) e Marinho (2018) para a análise do Jornal Diário Oficial do Piauí, além de Mensagens e Relatórios governamentais. Concluiu-se que o medo da doença era foco das discussões de sifilógrafos, médicos e governo, sendo que o enfrentamento da sífilis materno-infantil era um dos requisitos para o futuro progresso do Piauí.
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