ANTIRRACISMO TRANSNACIONAL

MOVIMENTO NEGRO BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO E A LUTA ANTIAPARTHEID

Autores/as

  • Ana Júlia Pacheco

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.2021.1025.06

Palabras clave:

Movimento Negro, Antiapartheid, Transnacionalismo, Diáspora Africana, Antirracismo.

Resumen

Este artigo apresenta e analisa indícios das estratégias da luta antirracista brasileira protagonizada pelo Movimento Negro renovado na década de 1970 em diálogo com a luta antiapartheid empregada por sul africanos contra o regime segregacionista implantado em 1948. O objetivo é identificar e reconhecer o movimento negro brasileiro partícipe do movimento antirracista na diáspora, onde experiências africanas e de seus descendentes nas Américas e na Europa, estão interconectadas e se influenciam mutuamente através da circulação de ideias que transcendem fronteiras nacionais.

Biografía del autor/a

Ana Júlia Pacheco

Doutoranda em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Leciona em regime ACT pela Secretária de Educação do Estado de Santa Catarina (SED-SC). É Pesquisadora Associada ao Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade do Estado de Santa Catarina (NEAB/UDESC). 

Citas

BRAGA, Pablo de Rezende Saturnino. A rede de ativismo transnacional contra o apartheid na África do Sul. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2011.

CARDOSO, Marcos Antônio. O movimento negro em Belo Horizonte: 1978-1998. Dissertação apresentada ao Mestrado do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais, 2001.

DOMINGUÊS, Petrônio José Domingues. Movimento da negritude: uma breve reconstrução histórica. África (USP), Londrina/PR, v. 24-26, p. 193-210, 2002.

FERREIRA, Lígia F. “Negritude”, “Negridade”, “Negrícia”: história e sentidos de três conceitos viajantes. Via Atlântica nº 9 jun/2006.

FICKER, Sandra Kunz. Mundial, trasnacional, global: un ejercicio de clarificación conceptual de los estudios globales. Nuevo Mundo Mundos Nuevos [En ligne], Debáts, mis en ligne le 27 mars 2014.

GILROY, Paul. O Atlântico Negro: Modernidade e dupla consciência. São Paulo, Rio de Janeiro, 34/Universidade Cândido Mendes – Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001.

GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Depois da democracia racial. Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 18, n. 2, 2006.

LOWANDE, Walter Francisco Figueiredo. A história transnacional e a superação da metanarrativa da modernização. Revista de Teoria da História, v. 20, p. 219-245, 2018.

HANCHARD, Michael. Orfeu e Poder: Movimento Negro no Rio e São Paulo. Rio de Janeiro, EdUERJ/UCAM-Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2012.

NASCIMENTO, Abdias. O quilombismo. 2 ed. Brasília/Rio: Fundação Cultural Palmares; O.R. Editora, 2002.

NASCIMENTO, Elisa Larkim. Pan-africanismo na América do Sul. Petrópolis: Vozes,

SANTOS, Joel Rufino dos."O movimento negro e a crise brasileira". Política e Administração, 2 (2): 287-307. Rio de Janeiro, jul./set, 1985.

PEREIRA, Amílcar Araújo. Black Lives Matter nos currículos? imprensa negra e antirracismo em perspectiva transnacional. Cad. Pesqui. vol.49 no.172 São Paulo Apr./June 2019.

_________. O Mundo Negro: a constituição do movimento negro contemporâneo no Brasil (1970-1995). Tese (doutorado em História) – Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2010.

PEREIRA, Amauri Mendes. Para além do racismo e do antirracismo: a produção de uma cultura de consciência negra na sociedade brasileira. Itajaí: Casa Aberta Editora, 2013.

SANTOS, Ivair Augusto Alves. O Movimento Negro e o Estado (1983-987): O caso do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra no Governo de São Paulo. Campinas: UNICAMP. 2001. 227 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Políticas) – Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2001.

TRAPP, Rafael Petry. O antirracismo no Brasil e a Conferência de Durban: identidades transnacionais e a constituição da agenda política do Movimento Negro (1978-2010). Cadernos do CEOM, v. 24, p. 235-252, 2012.

Publicado

2021-08-04