Fazer-se mercador na colônia: trajetórias mercantis luso-hispânicas no abastecimento e conquista do Brasil (1602 - 1649)

Autores/as

  • Queila Guedes Feliciano Barros Universidade Federal do Ceará UFC

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.2020.0923.05

Palabras clave:

União Dinástica. Rede Mercantil Luso-hispânica. Abastecimento.

Resumen

Durante a União Dinástica, uma rede mercantil de abastecimento se formou entre o porto de Buenos Aires e os portos de São Sebastião do Rio de Janeiro, São Salvador Bahia e Pernambuco, através da qual, foi comercializado, farinha de trigo, sebo e carne seca em troca de artigos de luxo e escravos africanos. A prestação de serviços a Coroa, por meio do abastecimento, possibilitou aos mercadores luso-hispânicos adquirir mercê de comércio no Estado do Brasil, quebrando os padrões de legalidade impostos pela metrópole em detrimento de arranjos concedidos pela administração local, onde contribuíram para a consolidação da conquista, através da manutenção de uma rota alternativa de comércio que garantiu o abastecimento e a fixação dos colonos nos espaços recém conquistados da América Portuguesa.

 

Palavras-chave: União Dinástica. Rede Mercantil Luso-hispânica. Abastecimento.

 

Biografía del autor/a

Queila Guedes Feliciano Barros, Universidade Federal do Ceará UFC

Queila Barros é graduada em História pela Universidade Federal de Campina Grande UFCG, mestre em História pela Universidade Federal da Paraíba UFPB, e cursa doutorado em História Social pela Universidade Federal do Ceará UFC, professora na UNIFIC de Iguatu CE.

Publicado

2020-07-25