Modernização e racionalização: iniciando uma nova cultura de trabalho no sistema férreo gaúcho nas primeiras década de quarenta do século XX

Autores

  • Silvana Grunewaldt Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.2020.0924.12

Palavras-chave:

História da VFRGS. Modernização. Racionalização.

Resumo

Pretendo investigar, neste artigo, as políticas da modernização e racionalização na Viação Férrea do Rio Grande do Sul (VFRGS), a partir dos anos 20 do século XX. As novidades fazendo com que o saber teórico prevalecesse sobre o prático, dando ensejo a uma nova cultura de trabalho, cuja base era a reprodução de desenhos técnicos. Essa nova cultura de trabalho estava associada à separação entre planejamento e execução que se deu após a reforma de 1942, inspirada nos princípios tayloristas, por meio do qual os engenheiros tornaram-se hegemônicos nos cargos de comando da empresa e passaram a impor seu conhecimento técnico-científico e acentuada vigilância. A Diretoria da VFRGS apresentou essas modificações como uma exigência da modernidade e do avanço científico. Selecionando, ensinando, treinando e aperfeiçoando os trabalhadores, a partir de conhecimentos científicos, a Direção buscou romper a reprodução de uma tradição do trabalho e construir uma nova em seu lugar.

Biografia do Autor

Silvana Grunewaldt, Universidade Federal de Santa Maria

Possui Graduação em Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal de Santa Maria (1988), Mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1997) e Doutorado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005). Atualmente atua como Professora no Departamento de História da Universidade Federal de Santa Maria.

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Publicado

2020-12-31