Reflexões a cerca do Estágio Supervisionado III- espaços não escolares: dialogando com o Instituto histórico e geográfico de Jaguará.
DOI:
https://doi.org/10.4013/rlah.v2i6.260Palavras-chave:
Instituto Histórico e Geográfico, Processo Histórico, Transposição DidáticaResumo
O presente artigo apresenta reflexões sobre as atividades de ensino e pesquisa realizada na disciplina de Estágio Supervisionado III (ambientes não escolares), na Universidade Federal do Pampa- campus Jaguarão ministrada pelos professores: Caiuá Al-Alam, Hilda de Fraga e Rafael Campos. Nesta ocorreram discussões teóricas a respeito da história como disciplina escolar, sua possível reconstrução e como poderíamos trabalhar em ambientes externos. Desta forma nosso tutor autorizou-nos a trabalhar no Instituto Histórico e Geográfico de Jaguarão. Neste local, nosso objetivo foi retratar ideias e conceitos de como se daria o processo histórico, ensinando aos alunos o que seriam fontes e como através destas podemos produzir pesquisas. Para tanto tomamos o devido cuidado metodológico no momento da transposição didática para que se tornasse uma fala compreensível e estimulante. Partido deste referencial, buscamos demonstrar o ofício do historiador a partir da vida de Santos Brum (um dos presidentes do Instituto) tendo duas metas: mostrar um poeta que estava desconhecido e discutir sobre o passado, procurando sempre despontar as interligações com o presente. Além das discussões sobre esse contexto, dar outro sentido além do costumeiro relicário ao museu, tratando-o com um olhar crítico e um viés de estudo sobre a História e fonte.