Ensino de história: os livros didáticos e o pensamento autoritário no Brasil

Autores

  • Michele Borges Martins FURG

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.v2i6.233

Palavras-chave:

Estado Novo, livro didático, Comissão Nacional do Livro Didático.

Resumo

As práticas autoritárias efetivadas no período conhecido como Estado Novo atingiram todas as “faces” da sociedade – política, cultural, econômica e etc.
Foi a partir das discussões educacionais efetivadas neste período que se desenvolveu o primeiro processo de avaliação dos livros didáticos no Brasil. Com o intuito de construir uma estrutura capaz de centralizar as etapas de produção, distribuição, utilização e importação dos manuais pedagógicos foram impostas normas que atingiram não só autores e editores como também o público no qual esse material circulava. Os artifícios de manutenção do poder implementados por Vargas adentraram o meio educacional com veemência, fazendo com que os livros didáticos contribuíssem para a perpetuação de seu ideal nacionalista.

Biografia do Autor

Michele Borges Martins, FURG

Mestranda do programa de Pós-Graduação em História, pesquisa e vivências de ensino-aprendizagem –FURG.

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