Gênero e história: Maria Antonieta nos livros didáticos de história

Autores

  • Júlia Silveira Matos FURG
  • Virginia da Silva Xavier FURG

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.v2i6.230

Palavras-chave:

Livros didáticos – representação – Maria Antonieta

Resumo

Os estudos voltados à compreensão dos livros didáticos nos dias atuais têm ocupado um espaço cada vez mais amplo nas pesquisas em ensino de História. Esse fato se dá devido às políticas governamentais de incentivo a distribuição nacional dos livros didáticos e sua consequente regulação e avaliação. Além disso, as novas políticas de inclusão de novos conteúdos no currículo de História, fruto das demandas dos movimentos afirmativos tem também influído diretamente nas mudanças da representação dos conteúdos históricos nos livros didáticos, diversos conteúdos são suprimidos e outros incluídos. Diante dessa perspectiva, no presente trabalho propomos exatamente a análise da supressão de um sujeito histórico, que em anos anteriores ocupava um espaço na representação didático-historiográfica da Revolução Francesa, especificamente Maria Antonieta. A rainha adquiriu em suas representações cinematográficas um papel superficial no contexto da Revolução Francesa em conseqüência dos escritos de época de Jean-Jacques Rousseau. Entretanto, na Historiografia biográfica seu papel no contexto é apresentado de forma diversa, pois ela teria como esposa uma função política e diplomática junto à monarquia.

Biografia do Autor

Júlia Silveira Matos, FURG

Doutora em História, professora dos cursos de História e do Programa de pós-graduação em História – Mestrado Profissional  da Universidade Federal do Rio Grande – FURG.

Virginia da Silva Xavier, FURG

Acadêmica do curso História, bolsista de Iniciação Científica – PDE da Universidade Federal de Rio Grande- FURG

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