Os vivos, os mortos e os não nascidos: as religiões consideradas mortas e o ensino de história

Autores

  • Cristine Fortes Lia UCS
  • Wellington Rafael Balem UCS

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.v2i6.185

Palavras-chave:

Religiosidades. Ensino. Antiguidade.

Resumo

O ensino de história das religiões é um grande desafio. O tema das religiosidades permanece, de forma confusa, associado ao ensino religioso, que reforça dogmas de fé. Além disso, existe uma tendência ao “presenteísmo” na análise histórica, deixando os temas ligados ao mundo antigo como assuntos de menor interesse. Assim, estudar e ensinar sobre as religiosidades antigas remete a falsa ideia do trabalho com “temas mortos”, algo inútil para a vida dos alunos. Este artigo evidencia a importância do estudo das religiões das civilizações antigas, desenvolvendo estratégias para seu ensino e identificando a sobrevivência cultural destas manifestações religiosas. Para isto foi realizada uma análise sobre a história das religiões e seu ensino; o significado das religiões consideradas mortas e o contexto no qual elas são abordadas em sala de aula e as estratégias para sua aprendizagem, bem como, a identificação de algumas destas crenças que sobreviveram dentro de uma nova lógica de significados.

Biografia do Autor

Cristine Fortes Lia, UCS

Doutora em História - PUCRS. Docente no Curso de História e Mestrado Profissional em História da Universidade de Caxias do Sul.

Wellington Rafael Balem, UCS

Graduado em História – Universidade de Caxias do Sul – UCS

Downloads