Os vivos, os mortos e os não nascidos: as religiões consideradas mortas e o ensino de história
DOI:
https://doi.org/10.4013/rlah.v2i6.185Palavras-chave:
Religiosidades. Ensino. Antiguidade.Resumo
O ensino de história das religiões é um grande desafio. O tema das religiosidades permanece, de forma confusa, associado ao ensino religioso, que reforça dogmas de fé. Além disso, existe uma tendência ao “presenteísmo” na análise histórica, deixando os temas ligados ao mundo antigo como assuntos de menor interesse. Assim, estudar e ensinar sobre as religiosidades antigas remete a falsa ideia do trabalho com “temas mortos”, algo inútil para a vida dos alunos. Este artigo evidencia a importância do estudo das religiões das civilizações antigas, desenvolvendo estratégias para seu ensino e identificando a sobrevivência cultural destas manifestações religiosas. Para isto foi realizada uma análise sobre a história das religiões e seu ensino; o significado das religiões consideradas mortas e o contexto no qual elas são abordadas em sala de aula e as estratégias para sua aprendizagem, bem como, a identificação de algumas destas crenças que sobreviveram dentro de uma nova lógica de significados.