PONTO DE CULTURA KANHGÁG JÃRE

CAMINHO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 11.645/2008

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.2021.1026.03

Palavras-chave:

Educação, Interculturalidade, Audiovisual

Resumo

Os povos indígenas brasileiros tem buscado revitalizar suas expressões culturais, mediante o registro em livros, fotografias, peças artísticas ou audiovisuais. A escrita das nossas línguas, a publicação das nossas histórias, a inserção no mundo da literatura e do audiovisual são ferramentas contemporâneas para visibilizar as lutas e a resistências dos povos indígenas. São iniciativas protagonizadas por indígenas, cuja autoria é pouco disseminada e esbarra na limitada difusão junto aos espaços de saber, onde contribuem para a superação da visão preconceituosa e colonizadora predominante em nossa aldeia global. A valorização das culturas indígenas é um movimento de protagonismo indígena. Apresentaremos iniciativas envolvendo anciãos mestres de cultura Kaingáng, artesãos, artistas, arte educadores, jovens, crianças e profissionais indígenas no contexto do Ponto de Cultura Kanhgág Jãre, do Instituto Kaingáng, valorizando nossos saberes em contribuição à implementação da Lei 11.645/2008.

Biografia do Autor

Susana Andréa Inácio Belfort, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Possui Graduação em Direito pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2001), Mestrado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011) e Mestrado em Educação pela Universidade Federal da Fronteira Sul (2016). Cursa Doutorado em Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2018 - 2022), sendo bolsista da CAPES. Atua na prestação de Assessoria Jurídica, em caráter voluntário, à Organização Indígena Instituto Kaingáng - INKA desde 2003. Tem experiência na área de Direitos Indígenas, Educação Escolar Indígena e Patrimônio Cultural Indígena.

Magali Mendes de Menezes , Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Possui graduação em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora da Imaculada Conceição (1988), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1994), doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2005) e realizou um doutorado-sandwiche na Mirail Université em Toulouse (2004). Atualmente é professora Associada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Vice-Diretora da Faculdade de Educação. É professora/pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS. É presidenta da ASAFTI (Associação Sul Americana de Filosofia e teologia interculturais). É sócia-fundadora do CEBEL (Centro de Estudos brasileiros sobre Emmanuel Lévinas). Coordenadora do Projeto Saberes Indígenas na Escola. Tem experiência na área de Filosofia e Educação, com ênfase em Ética, atuando principalmente nos seguintes temas: alteridade, gênero e filosofia francesa, latino-americana e intercultural, feminismos descoloniais, povos indígenas.

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Publicado

2022-01-21

Edição

v. 10 n. 26 (2021): Espaços-tempos, saberes e vivências Kanhgág (Kaingang)

Seção

Dossiê

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