Cinema, corpo, território
filmes realistas contemporâneos como cartografias de afetos urbanos
DOI:
https://doi.org/10.4013/qt.2023.1122.05Palabras clave:
cinema contemporâneo , viver urbano , cartografiaResumen
Se plantea la posibilidad de entender el cine como un proceso cartográfico. Tomando como punto de partida las perspectivas de autores como André Bazin y Gilles Deleuze, se exponen comentarios sobre las predominancias y tendencias en la producción cinematográfica contemporánea de películas realistas que prestan atención a la materialidad de la vida urbana. Se presupone que en una relación activa entre el espectador y la obra, la ciudad que se percibe en narrativas realistas no surge de un carácter visual que se muestra en su totalidad, sino que se establece principalmente en un campo de significados y subjetividades. De esta manera, desde una mirada panorámica, se busca pensar en posturas estéticas que permitan entender este cine como un instrumento de inferencia. Un dispositivo que mapea formas de vida y muestra la dimensión procesual de los fenómenos. Se afirma que las películas imbuidas de la dimensión real de la vida urbana se presentan al espectador como un acto cartográfico que, en una naturaleza relacional, rastrea movimientos y afectos.
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