Cinema, corpo, território

filmes realistas contemporâneos como cartografias de afetos urbanos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/qt.2023.1122.05

Palavras-chave:

cinema contemporâneo , viver urbano , cartografia

Resumo

Volta-se à possibilidade de entender o cinema como um processo cartográfico. Partindo da perspectiva de autores como André Bazin, Gilles Deleuze e Giuliana Bruno, expõem-se comentários sobre as predominâncias e as tendências na produção cinematográfica contemporânea de filmes realistas atentos à materialidade do viver urbano. Se pressupõe que numa relação ativa entre espectador e obra, a cidade que se percebe em narrativas realistas não advém de um caráter visual que se mostra em sua totalidade, mas sobretudo se estabelece em um campo de sentidos e subjetividades. Assim, em um olhar panorâmico, objetiva-se pensar posturas estéticas que possibilitam entender esse cinema como um instrumento de inferência. Um dispositivo que mapeia modos de vida e dá a ver a dimensão processual dos fenômenos. Afirma-se que filmes, imbuídos da dimensão real do viver urbano, se colocam ao espectador como um ato cartográfico que, numa natureza relacional, rastreia movimentos e afetos.

Biografia do Autor

Paul Newman dos Santos, Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU-USP)

Doutorando no Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP).

Paulo Cesar Castral, Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU-USP)

Professor Doutor no Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP).

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Publicado

2023-11-22

Como Citar

DOS SANTOS, P. N.; CASTRAL, P. C. Cinema, corpo, território: filmes realistas contemporâneos como cartografias de afetos urbanos. Questões Transversais, São Leopoldo, Brasil, v. 11, n. 22, 2023. DOI: 10.4013/qt.2023.1122.05. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/26481. Acesso em: 29 abr. 2025.

Edição

Seção

Dossiê Cartografias da/na Comunicação - Parte 1