Inteligência artificial, cognição estendida e as narrativas da cyberimortalidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2025.261.09

Palavras-chave:

cognição estendida, cyberimortalidade, ambiente, inteligência artificial (IA), artefatos tecnológicos.

Resumo

O artigo pretende mostrar de que modo a tese da mente estendida (extended mind theory), segundo a qual a cognição não está confinada ao cérebro, mas se estende para além do corpo é usada, por um lado, para redefinir nossa compreensão sobre a natureza da mente e conferir legitimidade às narrativas da chamada cyberimortalidade e, por outro, como isso tem sido pensado pela Inteligência Artificial (IA). Ao explorar as interações entre o ambiente, os dispositivos tecnológicos e os processos mentais, a tese da mente estendida desafia as fronteiras tradicionais da epistemologia que fora historicamente construída sobre a dicotomia mente-mundo. Para isso, o trabalho analisa os vários traços dessa nova topografia do cognitivo e como essa posição é capaz de transformar a experiência humana em uma narrativa que transcende as limitações orgânicas. Por fim, aponta algumas consequências e desafios críticos da proposta da mente estendida na recuperação do corpo e do ambiente.

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Publicado

2025-04-01

Como Citar

PERUZZO JÚNIOR, L. Inteligência artificial, cognição estendida e as narrativas da cyberimortalidade. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 26, n. 1, p. 1–13, 2025. DOI: 10.4013/fsu.2025.261.09. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/27477. Acesso em: 29 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos