Inteligência artificial, cognição estendida e as narrativas da cyberimortalidade
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2025.261.09Palavras-chave:
cognição estendida, cyberimortalidade, ambiente, inteligência artificial (IA), artefatos tecnológicos.Resumo
O artigo pretende mostrar de que modo a tese da mente estendida (extended mind theory), segundo a qual a cognição não está confinada ao cérebro, mas se estende para além do corpo é usada, por um lado, para redefinir nossa compreensão sobre a natureza da mente e conferir legitimidade às narrativas da chamada cyberimortalidade e, por outro, como isso tem sido pensado pela Inteligência Artificial (IA). Ao explorar as interações entre o ambiente, os dispositivos tecnológicos e os processos mentais, a tese da mente estendida desafia as fronteiras tradicionais da epistemologia que fora historicamente construída sobre a dicotomia mente-mundo. Para isso, o trabalho analisa os vários traços dessa nova topografia do cognitivo e como essa posição é capaz de transformar a experiência humana em uma narrativa que transcende as limitações orgânicas. Por fim, aponta algumas consequências e desafios críticos da proposta da mente estendida na recuperação do corpo e do ambiente.
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