Panorama do uso, distribuição e contaminação das águas superficiais no Arroio Pampa na bacia do Rio dos Sinos

Autores

  • Carlos Augusto do Nascimento
  • Roberto Naime

DOI:

https://doi.org/10.4013/4968

Resumo

A intervenção antrópica nos mananciais hídricos superficiais é intensa e decisiva. Em função da própria urbanização, com a produção de efluentes domésticos em grande quantidade, com elevada carga orgânica de poluentes e devido as atividades de industrialização, que produzem efluentes industriais com grande quantidade de metais pesados, o padrão de qualidade dos recursos hídricos superficiais se reduz drasticamente. O resultado é uma redução da qualidade de vida das populações nestas bacias hidrográficas, que ficam extremamente expostas a aquisição de doenças infecto-contagiosas e à exposição a agentes carcinogênicos e teratogênicos representados pelos metais pesados. Arroios que passam por centros urbanos, via de regra, carregam em suas águas esgoto doméstico e efluentes industrias. Embora a legislação ambiental brasileira determine o monitoramento, e a classificação destes corpos hídricos, com posterior publicação dos resultados obtidos, na maioria dos casos isto efetivamente não ocorre. O arroio Pampa com a maior parte do seu território no município de Novo Hamburgo – RS – Brasil, passa por bairros densamente habitados, tem todo o esgoto doméstico destes bairros escoado por suas águas, é corpo receptor de efluentes industriais, e apesar de ter sua foz a aproximadamente 1,5 km do ponto de captação de água para o consumo de mais de 250.000 pessoas, é exemplo típico desta situação. Este trabalho discute o panorama dos usos, distribuições e contaminações das águas superficiais a partir do enfoque em estudos no arroio Pampa, situado na bacia do Rio dos Sinos na região metropolitana de Porto Alegre.

Palavras-chave: águas superficiais, recursos hídricos, poluição.

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Publicado

2021-06-03

Edição

Seção

Artigos