Sentido e referencialidade em Ser e Tempo: uma resposta à crítica de Lafont

Autores

  • Thiago Carreira Alves Nascimento

Palavras-chave:

Sentido, Referencialidade, Compreensão do ser, Abertura de mundo, Idealismo linguístico, Ser e Tempo

Resumo

Analisamos a crítica de Lafont segundo a qual o projeto heideggeriano de Ser e Tempo é aporético por pressupor duas teses inconsistentes, quais sejam: a tese de que a compreensão de mundo, dos entes, é relativa a cada abertura de mundo de uma determinada época, sendo, portanto, plural e holista; e a tese de que sentido determina a referência, ou seja, de que o modo como compreendemos os entes determina como e para quais entes podemos nos referir. Mostramos que a argumentação de Lafont falha ao assimilar as concepções fregeana e heideggeriana de designação por meio da noção de signo, invalidando assim sua tese de que Heidegger é um idealista linguístico por defender uma concepção indireta de designação análoga a de Frege.

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Publicado

2013-09-13

Como Citar

NASCIMENTO, T. C. A. Sentido e referencialidade em Ser e Tempo: uma resposta à crítica de Lafont. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 6, n. 1, p. 46–57, 2013. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/5199. Acesso em: 30 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos