O officium sacerdotal como paradigma da modernidade em Giorgio Agamben
uma ferida moderna
DOI:
https://doi.org/10.4013/con.2025.213.01Palavras-chave:
Officium. Forma-de-vida. Dever. Modernidade. Agamben.Resumo
Propomos, no presente artigo, analisar - a partir do termo officium - o diagnóstico do sujeito moderno formulado pelo filósofo italiano Giorgio Agamben. Se o pensador se dedica ao exame desse conceito nos textos e práticas do Cristianismo dos primeiros séculos da nossa era, isto é, desde o monasticismo até os textos tardios da teologia sacerdotal, é por entender que é nestes últimos que se encontram os paradigmas do ser e do agir modernos, ou seja, a descoberta de uma transformação profunda das categorias de ontologia e praxis. Partimos do conceito forma-de-vida e sua relação com o monacato cristão para entendermos como essa experiência foi se perdendo com o desenvolvimento do dever de ofício do sacerdócio. Essa perspectiva inovadora nos leva a entender não só a importância, mas a influência que o termo infunde na cultura ocidental em geral. Por fim, apresentaremos um exemplo atual que, propõe-se, demonstra a instrumentalização do paradigma analisado.
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