O amor como fundamento da teologia da história em Agostinho de Hipona
DOI:
https://doi.org/10.4013/con.2025.213.07Palavras-chave:
Agostinho. Amor. Cidade. História.Resumo
O presente artigo apresenta uma leitura sobre a teologia da história agostiniana à luz do XXVIII capítulo do livro XIV da obra De civitate Dei (A cidade de Deus) no qual o amor enquanto desejo fundamenta a teoria alegórica das duae civitates (as duas cidades): a cidade celeste e a cidade terrena. Nessa obra, ainda que reúna diversas temáticas enfrentadas na perspectiva filosófica, como, por exemplo, o problema da vontade, do binômio fé e razão, da temporalidade, da teoria do conhecimento etc., Santo Agostinho aborda o sentido da história a partir dos dados da revelação aceitos mediante a crença no Deus bíblico. Por isso, mesmo que certamente se possa interpretá-la do ponto de vista filosófico, deve-se considerar os últimos dez livros da De civitate Dei como um ensaio de escatologia e o primeiro tratado de teologia da história.
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