A crise estrutural do capital
considerações à luz das análises de István Mészáros
DOI:
https://doi.org/10.4013/con.2025.211.07Palavras-chave:
Capitalismo. Crise estrutural. Produção destrutiva. Desemprego crônico. Ideologia.Resumo
Situado no âmbito da teoria marxista, o presente texto tem como objetivo principal analisar as condições socioeconômicas que permitem afirmar a existência de uma crise estrutural do capital e, por consequência, uma crise estrutural da sociabilidade capitalista. Para tanto, o estudo toma como referência fundamental a produção intelectual do filósofo húngaro, István Mészáros. No primeiro momento do artigo, examina-se a relação existente entre o sistema do capital e as crises econômicas. Ademais, identifica-se os diversos tipos de crise econômica a fim de diferenciá-las da crise estrutural que se manifesta a partir da década de 1970. No segundo momento, destaca-se a necessidade da alternativa socialista e da superação do sistema do capital, atentando-se para o fato de que capital e capitalismo são fenômenos distintos. No terceiro momento, discute-se os antagonismos estruturais do capital e, com efeito, evidencia-se a oposição entre a produção genuína e a produção destrutiva. À vista disso, chama-se a atenção para os limites absolutos do capital. No quarto momento, analisa-se o agravamento do desemprego crônico como um dos fenômenos que constituí a ativação dos limites absolutos do capital. Conclui-se em defesa da organização popular e do amadurecimento das condições revolucionárias da alternativa socialista, destacando-se o recrudescimento ideológico das forças do capital que visam recompor a sua hegemonia.
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