Instante:
uma ontologia da singularidade
DOI:
https://doi.org/10.4013/con.2024.202.05Palavras-chave:
Instante. Ontologia da subjetividade. Conversão. Superação. Apropriação.Resumo
Este artigo discute a experiência do Instante (Augenblick) à luz da ontologia da subjetividade desenvolvida por Kierkegaard, Nietzsche e Heidegger. O trabalho propõe que o Instante constitui uma experiência concreta de ruptura que tem como fundo e correlato a mediania pública niveladora. No Instante, instala-se a angústia que revela o domínio do público sobre a subjetividade (como publicidade, niilismo e domínio técnico). Ao mesmo tempo, revela-se a possibilidade de recuperação do ser si mesmo (Selbst) mais próprio na singularidade. Conversão, superação, apropriação ou fuga para a impessoalidade constituem possibilidades abertas no Instante. Nesse horizonte, o artigo oferece elementos para a compreensão da experiência que se nomeia com a noção de Instante e sua pertinência para pensar uma ética da singularidade.
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