Instante:

uma ontologia da singularidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/con.2024.202.05

Palavras-chave:

Instante. Ontologia da subjetividade. Conversão. Superação. Apropriação.

Resumo

Este artigo discute a experiência do Instante (Augenblick) à luz da ontologia da subjetividade desenvolvida por Kierkegaard, Nietzsche e Heidegger. O trabalho propõe que o Instante constitui uma experiência concreta de ruptura que tem como fundo e correlato a mediania pública niveladora. No Instante, instala-se a angústia que revela o domínio do público sobre a subjetividade (como publicidade, niilismo e domínio técnico). Ao mesmo tempo, revela-se a possibilidade de recuperação do ser si mesmo (Selbst) mais próprio na singularidade. Conversão, superação, apropriação ou fuga para a impessoalidade constituem possibilidades abertas no Instante. Nesse horizonte, o artigo oferece elementos para a compreensão da experiência que se nomeia com a noção de Instante e sua pertinência para pensar uma ética da singularidade.

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Publicado

2024-07-26

Como Citar

VIANA, H. F.; VON ZUBEN, M. de C. Instante: : uma ontologia da singularidade. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 20, n. 2, p. 79–98, 2024. DOI: 10.4013/con.2024.202.05. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/26508. Acesso em: 15 maio. 2025.