Uma crítica à postura intencional de Dennett

Autores

  • Márcio Francisco Rodrigues Filho (Unisinos) Unisinos

Palavras-chave:

Postura intencional, Pragmatismo, Crenças, Desejos, Dennett.

Resumo

Neste artigo, critico um pressuposto da ferramenta pragmatista da filosofia da mente dennettiana, os Sistemas Intencionais: a teoria requer a atribuição de intencionalidade a Sistemas Complexos, como, por exemplo, cães, gatos e animais humanos, independentemente desses sistemas possuírem ou não estados mentais. Dennett não se compromete com a ontologia das mentes, pois é tudo uma questão de saber se a sua “teoria preditiva funciona”, ou seja, se ela é útil. Argumento que esse pressuposto é inútil apresentando a distinção entre ontologias atribuídas e derivadas no que se refere a estados mentais, mostrando que Dennett ignora essa distinção injustificadamente em favor da “utilidade” da sua tese. O trabalho se dará em três partes. Na primeira, apresento o conceito que irei criticar, depois apresento as razões que sustentam minhas críticas e, no final, lanço um diagnóstico do que parece ter ocasionado o erro pragmatista.

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Publicado

2016-04-21

Como Citar

RODRIGUES FILHO (UNISINOS), M. F. Uma crítica à postura intencional de Dennett. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 11, n. 3, p. 153–163, 2016. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/11421. Acesso em: 30 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos