Faces da violência: da constituição ao ato

Autores

  • Lao-Tsé Maria Bertoldo (SETREM)
  • Fernanda Cristina Segatto (SETREM)

Palavras-chave:

Violência, Psiquismo, Social.

Resumo

Tematizar a violência torna-se ainda mais pertinente em tempos de manifestações violentas em diferentes domínios da experiência humana. Levando em conta a posição da Organização Mundial da Saúde – que caracteriza a violência como uso intencional de força física ou poder, em forma de ameaça ou na prática, contra outra pessoa, contra si próprio ou contra um grupo/comunidade que resulte, ou possa causar sofrimento, morte e danos – o presente artigo apresenta distinções conceituais que ajudam a promover essa pauta de reflexão. Consideramos oportuno (i) distinguir violência e agressividade, apontando a articulação entre agressividade e intenção agressiva; (ii) situar a questão da violência frente à queda da noção de autoridade; (iii) analisar a violência enquanto sintoma social; (iv) problematizar a passagem ao ato, assim como o funcionamento da personalidade perversa que, por características próprias, é frequentemente associada a manifestações violentas. Em conjunto, essas considerações mostram que a violência é um fenômeno complexo que perpassa a condição humana.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2015-11-18

Como Citar

BERTOLDO (SETREM), L.-T. M.; SEGATTO (SETREM), F. C. Faces da violência: da constituição ao ato. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 11, n. 2, p. 119–131, 2015. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/10499. Acesso em: 30 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos