Identidade gasosa

a rarefação do sujeito na sociedade da hiperinformação

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.4013/con.2025.213.04

Palabras clave:

Subjetividade. Informação. Entropia simbólica. Identidade gasosa. Termodinâmica do eu.

Resumen

Este artigo propõe a hipótese de uma identidade gasosa, estágio pós-baumaniano da subjetividade, em que o eu se encontra em processo de rarefação simbólica. Se a modernidade líquida dissolveu as formas sólidas da vida social, a contemporaneidade gasosa dissolve o próprio sujeito que nelas agia. Partindo de uma analogia termodinâmica, a identidade é concebida como sistema energético em desequilíbrio, exposto ao calor informacional e incapaz de transformar estímulos em trabalho interior. Dialogando com Bauman, Han, Stiegler, Rosa, Crary, Zuboff, Illouz e Fisher, o ensaio argumenta que a hiperaceleração informacional e a cultura da transparência produzem uma entropia simbólica que corrói o vínculo, a memória e o sentido. Conclui-se que o sujeito gasoso não apenas vive disperso — ele se tornou meio de dispersão.

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Publicado

2025-12-30

Cómo citar

MIRANDA COSTA JUNIOR, H. Identidade gasosa: a rarefação do sujeito na sociedade da hiperinformação. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 21, n. 3, p. 51–59, 2025. DOI: 10.4013/con.2025.213.04. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/28569. Acesso em: 31 dic. 2025.