Entre Ironia e Dialética
Kierkegaard no ponto-cego do Romantismo
DOI:
https://doi.org/10.4013/con.2025.211.02Palabras clave:
Dialética. Ironia. Kierkegaard. Romantismo. Schlegel.Resumen
Neste trabalho, investigamos a relação ambígua de Kierkegaard com a tradição romântica na obra O Conceito de Ironia. Argumentamos que, por um lado, Kierkegaard mantinha-se fiel à crítica hegeliana à ironia romântica, compreendida como uma hipóstase da subjetividade e da fantasia descontrolada e, por isso, incapaz de refletir sobre seu enraizamento histórico. Nesse sentido, concentramo-nos em sua crítica ao romance Lucinde, de Friedrich Schlegel, que encarnaria de maneira evidente esse desregramento poético. Por outro lado, contudo, mostramos que Kierkegaard possuía grande afinidade com a tradição que tanto criticava: seja no estilo, por meio do emprego de formas fragmentárias de escrita, seja no seu projeto de aproximação entre filosofia e vida, que estava na base da crítica romântica aos conceitos abstratos.
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