Um horizonte feminino em Arendt

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.4013/con.2024.201.02

Palabras clave:

Hannah Arendt. Feminismo. Teoria política. Ação humana. Espaço público.

Resumen

A questão feminina não é um tema visado por Arendt. O paradoxo encontrado por algumas teóricas em relação ao fato desta reconhecer-se enquanto judia, mas não enquanto mulher, faz afastar a essência do pensamento político arendtiano do movimento filosófico do feminismo, acusando Arendt de ceder à hegemonia masculina. Este prisma perde muito ao não reconhecer como sua crítica da modernidade oferece uma base sólida para pensar a mulher contemporaneamente. Sobretudo, tolhe a saída mais digna: a que reconhece o humano. O escrito, a partir da revisão bibliográfica de obras como Entre o Passado e o Futuro (ARENDT, 2016) e Feminism theory and Hannah Arendt’s concept of public space (BENHABIB, 1993a), propõe demonstrar como o sujeito arendtiano, na condição de original, capaz de ação e na imprevisibilidade, existe e age no ínterim do passado-futuro é o sustentáculo teórico dos principais quadros dessa última fase do feminismo. O ponto central é retomar a discussão sobre teorias que retiram do ser a capacidade de agir, reduzindo-os ao homogêneo, e fazer a crítica às teorias contemporâneas sobre as mulheres. A partir da pesquisa, foi possível levantar diversas pensadoras que, iluminadas pela teoria de Arendt, pensam horizontes femininos para uma nova política.

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Publicado

2024-03-27

Cómo citar

GIOVANETTI DO AMARAL, C. Um horizonte feminino em Arendt. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 20, n. 1, p. 24–33, 2024. DOI: 10.4013/con.2024.201.02. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/26885. Acesso em: 14 may. 2025.