Nominalismos e o princípio de parcimônia: Alguns comentários críticos

Autores/as

  • Rhamon de Oliveira Nunes Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palabras clave:

metafísica, nominalismo, realismo

Resumen

A disputa entre nominalistas e realistas/plantonistas diz respeito não apenas a quais entidades existem, como também à natureza destas entidades. Por trás dos argumentos nominalistas para colocar em dúvida a existência de universais ou entidades abstratas, está o princípio metodológico de parcimônia, ilustrado pela Navalha de Ockham. No entanto, por mais plausível que seja este princípio, a sua aplicação irrestrita leva o filósofo nominalista ao abandono de teorias promissoras ou mesmo à aceitação de teorias cujos resultados são contraintuitivos. Meu objetivo neste artigo é (1) caracterizar a disputa entre nominalistas e realistas/platonistas, bem como seus pressupostos metodológicos, e (2) apresentar um estudo de caso envolvendo uma teoria realista e uma alternativa nominalista a ela, de modo a explicitar que as intuições que servem de base para o projeto nominalista são não apenas problemáticas, como, em alguns casos, insuficientes para dar conta de descrever a estrutura mais fundamental da realidade.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

FIELD, H. Science Without Numbers: A Defence of Nominalism. Oxford: Basil Blackwell, 1980.

FRANKAEL, A. A. Abstract Set Theory. Amsterdan: North Holland, 1953.

HELLMAN, G. Mathematics without Numbers: Towards a Modal-Structural Interpretation. Oxford: Clarendon Press, 1989.

MACHOVER, M. Set Theory, Logic and Limitations. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.

LEWIS, D. New Work for a Theory of Universals. Australasian Journal of Philosophy, 61, p. 343-77, 1983.

_______. On the Plurality Of Worlds. Oxford: Blackwell Publishers. 1986a.

_______. Against Structural Universals. Australasian Journal Of Philosophy, 64, p. 25-46, 1986b.

_______. Parts Of Classes. Oxford: Blackwell Publishers, 1991.

PLATÃO. Fédon. Trad. GRUBE, G.M.A. In. COOPER, J. M. Plato Complete Works. Indianópolis/Cambridge: Hackett Publishing Company, 1997.

QUINE, W. O. Speaking of Objects. In: Ontological Relativity and Other Essays. Nova York: Colombia University Press, 1968.

_______. On What There is (1948). In: From a Logical Point of View. Cambridge, Mass: Harvard University Press, revised version, 1980.

RODRIGUEZ-PEREYRA. Resemblance Nominalism. A solution to the problem of universals. Oxford: Clarendon Press, 2002.

SIMONS, P. Parts: A Study in Ontology. Oxford: Oxford University Press, 1987.

_______. Against Set Theory. In: Experience and Analysis. Proceedings of the 2004 Wittgenstein Symposium. Vienna: 2005.

RESEARCH GATE. Imagem 1. Acessível em: https://www.researchgate.net/figure/Ludwig-Wittgensteins-Duck-Rabbit_fig1_337825563

RUSSELL, B. The Problems of Philosophy. Londres: Oxford University Press, 1912.

TARSKI, A. Foundations of the Geometry of Solids. In: Logics, Semantics, Metamathematics. Papers from 1923 to 1938. Oxford: Clarendon Press, 1956.

_______. On the foundations of Boolena algebra. In: Logics, Semantics, Metamathematics. Papers from 1923 to 1935. Oxford: Clarendon Press, 1956.

WALLACE, M. Composition as Identity: Part 1-2. Philosophy Compass, 6: 804-816 e 817-827, 2011.

WILLIAMS, D. C. On the Elements of Being: I. Review of Metaphysics. 7, p. 3-18, 1953.

WITTGENSTEIN, L. Philosophical Investigations. Trad. ASNCOMB G. E. M, A. Oxford: Basil Blackwell, 1974. Oxford: Basil Blackwell, 1953.

YI, B-U. Is Mereology Ontological Innocent? Philosophical Studies: An International Journal for Philosophy in the Analytic Tradition, Springer, 93, n. 2 p. 141-160, 1999.

Publicado

2020-12-30

Cómo citar

NUNES, R. de O. Nominalismos e o princípio de parcimônia: Alguns comentários críticos. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 16, n. 3, p. 122–142, 2020. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/20458. Acesso em: 29 abr. 2025.

Número

Sección

Artigos