A (im)possibilidade de separação entre intencionalidade e fenomenalidade: reducionismo científico e fenomenologia frente ao problema da mente consciente
Palabras clave:
Consciência, Fenomenalidade, Intencionalidade, Reducionismo, Fenomenologia.Resumen
O artigo tem por objetivo fazer uma reconstrução teórica e imanente da discussão proposta na obra “a mente fenomenológica” de Shaun Gallagher & Dan Zahavi sobre intencionalidade e fenomenalidade. Para tanto, inicia-se com uma verificação do modo como Chalmers aborda conceitualmente os termos fenomênico e psicológico e como trata a explicação redutiva realizada pelas ciências cognitivas sobre a mente consciente. Em seguida, ao lado deste exame, ver-se-á a elucidação que a fenomenologia dá ao conceito de intencionalidade, que remonta a Brentano, Husserl, Heidegger, Sartre até Merleau-Ponty, e como estes fenomenólogos compreendem a experiência consciente de modo irredutível e inseparável, considerando-a a partir da primeira pessoa e apontando para a interdependência entre mente e mundo. Por último, pretende-se refletir criticamente se o problema do reducionismo é devido ao déficit da intuição, que impossibilita a consciência de se mostrar numa autodoação originária, ou se isso é um pseudoproblema.
Descargas
Citas
BRENTANO, Franz. Psicología desde un punto de vista empírico. Traducción José Gaos. Madrid: Revista de Occidente, 1935.
CHALMERS, David J. La Mente Consciente: en busca de una teoría fundamental. Traducción de José A. Álvarez. 1 ed. Barcelona: Gedisa, 1999.
GALLAGHER, Shaun y ZAHAVI, Dan. La Mente Fenomenológica. 2ª ed. Traducción de Marta Jorba. Madrid: Alianza Editorial, 2014.
HEIDEGGER, Martin. O que é Metafísica? In: M. HEIDEGGER, Conferências e escritos filosóficos. Tradução e notas de Ernildo Stein. São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores) 1979, p. 23-51.
___. Ser e tempo. Parte I e II. 13 edição. Tradução de Marcia Sá Cavalcante Schuback. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.
HUSSERL, Edmund. Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica: introdução geral à fenomenologia pura. Tradução de Márcio Suzuki. 6 ed. São Paulo: Ideias e Letras, 2006.
__. Investigações Lógicas: investigações para a fenomenologia e a teoria do conhecimento. Tradução de Pedro M. S. Alves, Carlos A. Morujão. Rio de Janeiro: Forense, 2015.
___. Meditações Cartesianas: introdução à fenomenologia. Tradução Frank de Oliveira. São Paulo: Madras, 2001.
LECLERC, A. Intencionalidade. In: J. BRANQUINHO (Org.), Compêndio em linha de problemas de filosofia analítica. V. 1. 1 ed. Lisboa: Centro de filosofia da Universidade de Lisboa, 2015, p. 1-25.
MARION, Jean-Luc. O visível e o revelado. Tradução Joaquim Pereira. São Paulo: edições Loyola, 2010.
MARKUS, Gabriel. I am not a brain: philosophy of mind for the 21st century. Translated by Christofer Turner. UK: Polity Press, 2017.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 2 ed. Tradução Carlos Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
SACRINI, Marcus. A cientificidade na fenomenologia de Husserl. São Paulo: Edições Loyola, 2018.
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. 20 ed. Tradução de Paulo Perdigão. Petrópolis: Vozes, 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Concedo à Controvérsia o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo, ainda, que meu artigo não está sendo submetido para outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Controvérsia acima explicitadas.