Senso comum e normatividade: aproximações entre Hume e Kant

Autores/as

  • Bruno Martinez Portela (UFSM) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Palabras clave:

Hume, Kant, Normatividade.

Resumen

O presente artigo tem por objetivo mostrar alguns pontos de aproximação entre Hume e Kant, particularmente alguns desencadeamentos da crítica de Immanuel Kant contida na primeira seção da Fundamentação da Metafísica dos Costumes endereçada às teorias empiristas da moral, a saber, sobre inabilidade de uma teoria empirista arcar com um sistema normativo que estabeleça leis morais absolutas. Defendemos aqui que essa crítica não tem consequências graves para a filosofia moral de David Hume, uma vez que o filósofo escocês lança mão de uma noção de obrigação moral propositalmente destituída do rigor de um dever absoluto. Portanto, a normatividade de uma teoria moral em termos humeanos, conforme sugerimos, não deve ser expressa em forma de lei, estritamente. Se isso é correto, a própria Lei de Hume - que veta a possibilidade de deduzir um deve de um é - parece compatível com a crítica kantiana acima mencionada.

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Biografía del autor/a

Bruno Martinez Portela (UFSM), UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Doutorando em Filosofia na Universidade Federal de Santa Maria.

Publicado

2016-12-12

Cómo citar

PORTELA (UFSM), B. M. Senso comum e normatividade: aproximações entre Hume e Kant. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 12, n. 3, p. 144–151, 2016. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/10753. Acesso em: 30 abr. 2025.

Número

Sección

Artigos