A responsabilidade moral em Aristóteles

Authors

  • Jaqueline Stefani (UCS) Professora do Curso de Filosofia e do Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade de Caxias do Sul.
  • Marcel André Molon (UCS) Mestre em Filosofia pelo Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade de Caxias do Sul

Keywords:

Teoria da ação, Ato voluntário, Responsabilidade moral.

Abstract

Em EN III, Aristóteles apresenta os elementos que compõem uma teoria da ação. A ação é sempre aberta aos contrários sendo, portanto, indeterminada, e será voluntária se o princípio motor estiver no agente e as circunstâncias forem conhecidas. Entretanto, nem toda ação voluntária é deliberada, como nos casos em que se age por ímpeto, de modo passional; no entanto, toda escolha deliberada é voluntária. Mas onde se situa, propriamente, a responsabilidade moral? Basta a voluntariedade da ação ou é necessário que haja deliberação e escolha? Esta pesquisa busca entender tais questões e a relação que há entre a teoria da ação e a virtude. Para tanto, investiga-se a importância da educação correta dos desejos na construção de um caráter virtuoso. A responsabilidade moral, em Aristóteles, parece ser identificada mais plenamente quando há escolha deliberada por parte do agente pois é na escolha que se percebe mais claramente a disposição de caráter, ainda que a voluntariedade da ação já carregue, de certo modo, a responsabilidade moral.

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Published

2015-09-06

How to Cite

STEFANI (UCS), J.; MOLON (UCS), M. A. A responsabilidade moral em Aristóteles. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 10, n. 1, p. 20–34, 2015. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/9878. Acesso em: 30 apr. 2025.

Issue

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Artigos