Hipocrisia ou polidez?
Boas maneiras no iluminismo britânico
Keywords:
sociabilidade, hipocrisia, polidez.Abstract
A Grã-Bretanha setecentista foi um dos períodos mais preocupados e que mais escreveu sobre galanteria, moral, modéstia, virtudes, cavalheirismo e boas maneiras; em uma palavra: polidez. Uma das razões que justifica a preocupação de grande parte dos autores britânicos com esse tema (Hume, Chesterfield, Gregory, Mandeville, Wollstonecraft, Fordyce, Shaftesbury – só para citar alguns) estaria atrelada a uma necessidade de evidenciar a diferença entre os povos bárbaros e os civilizados. As boas maneiras seriam um dos principais divisores de águas entre a barbárie e a civilização, inculcadas principalmente através de textos de morais práticas, refletiriam a superioridade de caráter, o acúmulo de virtudes e de conhecimentos, tornando as faculdades mentais aptas para agirem sempre da melhor forma possível. Um dos pontos que usualmente são esquecidos ou ignorados por esses autores – e por seus comentadores – diz respeito ao caráter da hipocrisia exposto por Davidson. Meu objetivo será apresentar de que forma estas relações se constituíam através da compreensão da formação de caráter proporcionada aos considerados cavalheiros e mulheres de mérito e em que medida pode-se caracterizá-los como hipocrisia.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
I grant the journal Controvérsia the first publication of my article, licensed under Creative Commons Attribution license (which allows sharing of work, recognition of authorship and initial publication in this journal).
I confirm that my article is not being submitted to another publication and has not been published in its entirely on another journal. I take full responsibility for its originality and I will also claim responsibility for charges from claims by third parties concerning the authorship of the article.
I also agree that the manuscript will be submitted according to the journal’s publication rules described above.