Conciliando os realismos naturalistas de Camberra e Cornell a partir do significado dos termos morais
DOI:
https://doi.org/10.4013/con.2023.191.05Palavras-chave:
Metaética. Realismo moral. Naturalismo moral. Realismo de Cornell. Programa de Camberra.Resumo
Este texto analisa a distinção entre a explicação do significado dos termos morais em duas posturas realistas frequentemente contrastadas: o realismo naturalista analítico, especialmente conforme desenvolvido pelo programa de Camberra, e o realismo naturalista sintético, cujos realistas de Cornell são os principais expoentes. Caracteristicamente, os realistas de Cornell sustentam que termos para tipos morais se relacionam com a instanciação de tipos naturais que podem ser empiricamente mapeados, enquanto que o programa de Camberra advoga que o significado dos termos morais precisa ser analiticamente estabelecido. Entretanto, a distinção entre realismo analítico e sintético pode ser pouco convincente desde que as identidades sintéticas do realismo de Cornell não podem abdicar de análises conceituais que delimitam o escopo adequado dos termos morais. Por outro lado, embora admitam investigações a priori sobre o termo morais, o programa de Camberra também não recusa as identidades sintéticas entre termos morais e tipos naturais, tornando as duas posturas muito mais similares quanto ao significado dos termos morais do que seus respectivos epítetos sugerem.
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