Hannah Arendt e o fenômeno revolucionário.

Autores

  • Elvis de Oliveira Mendes Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.4013/con.2022.183.02

Palavras-chave:

Hannah Arendt. Revolução Francesa. Revolução Americana. Revolução permanente.

Resumo

Em Sobre a Revolução, Arendt em sua fase mais madura desenvolve uma análise onde compara a Revolução Americana com a Revolução Francesa. Na contramão de outros teóricos e historiadores especialistas em revolução, Arendt analisa os sentimentos que conduziram esses eventos para rumos distintos. Diante disso, o objetivo deste estudo é mostrar que, de acordo com Arendt, com a elevação da questão social como motivação central para a revolução, a política e o espaço público são suprimidos. Para tanto, serão tratados também o problema da liberdade e sua relação com o declínio da política, a questão da violência e a crítica à Revolução Francesa com ênfase no caráter reformista e político da Revolução Americana. Tento por meio dessa abordagem, mostrar que para Arendt, a ideia de uma revolução permanente influenciou no desenvolvimento da mentalidade que promoveu a ascensão dos regimes totalitários do século XX.

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Publicado

2022-12-16

Como Citar

MENDES, E. de O. Hannah Arendt e o fenômeno revolucionário. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 18, n. 3, p. 15–33, 2022. DOI: 10.4013/con.2022.183.02. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/25783. Acesso em: 29 abr. 2025.