O locus da teoria comunicativa de Jürgen Habermas na teoria crítica
DOI:
https://doi.org/10.4013/con.2022.183.07Palavras-chave:
Comunicativa. Crítica. Razão. Reificação. Habermas.Resumo
O artigo tem a intenção de identificar o locus da teoria da razão comunicativa de Habermas no interior da Teoria Crítica. Dito de outro modo, trata-se de mostrar os traços gerais do modelo teórico de Habermas e as razões pelas quais tal teoria se apresenta como crítica em stricto sensu. O foco bibliográfico se encontra na obra Teoria do agir comunicativo (1981). A primeira seção, entretanto, versa sobre o texto de Horkheimer: Teoria tradicional e Teoria Crítica (1937). A partir do texto de Horkheimer é possível estabelecer traços fundamentais da Teoria Crítica e, deste modo, utilizar tais aspectos como parâmetros analíticos. Num segundo momento aproximar-se-á de Habermas esclarecendo seu rompimento com a tradição da filosofia da consciência, análise que tem por fio condutor o conceito de “reificação”. A terceira seção tem a intenção de esclarecer melhor o que Habermas compreende por “reconstrutivismo”, e as modificações que tal método sofreu ao longo da evolução do pensamento do autor. Conclui-se sintetizando o caminho a partir do afastamento de Habermas à filosofia materialista da história, de matriz marxista, e seu rompimento com a filosofia da consciência, em regra solipsista, fundando um paradigma intersubjetivo com base na razão comunicativa.
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