A aprendizagem autônoma de crianças aprendizes de línguas em um contexto de ensino de currículo bilíngue por meio de um centro de autoacesso
Resumo
Este artigo é um recorte de uma pesquisa desenvolvida no primeiro semestre de 2009, cujo objetivo é analisar o processo do desenvolvimento
da autonomia de três alunos do 5º ano do Ensino Fundamental I de uma escola com oferecimento de currículo bilíngue (Português/Inglês). Baseando-se em princípios etnográfi cos, os dados foram gerados durante um trimestre letivo em que os alunos participantes frequentaram,
semanalmente, nas aulas de língua inglesa, centros de autoacesso. A meta das tarefas nos centros de autoacesso era proporcionar a interação entre os alunos para a co-construção de diálogos, com ou sem a intervenção da
professora, tendo em vista os conceitos de teoria sociocultural (Vygotsky, 1984) como mediação, internalização, zona de desenvolvimento proximal
e scaffolding. A pesquisa guia-se pelo pressuposto de que aprendizagem ocorre na performance (Swain e Lapkin, 1998) e princípios das perspectivas sociocultural I e II de autonomia propostas por Oxford (2003). Para efeitos desse artigo, no entanto, são apresentados dados de apenas um participante, Gabriel3, que, em sua trajetória, apresenta claros traços de
desenvolvimento de autonomia passando de um aprendiz tímido e desmotivado a um aprendiz ativo e responsável por sua aprendizagem e melhor aceito no grupo social onde está inserido. A escolha desse participante dentre os demais pesquisados deve-se ao fato de ele ter apresentado as mudanças mais marcantes de atitudes em relação a sua aprendizagem de
língua inglesa durante as etapas da pesquisa, entre os aprendizes analisados.
Palavras-chave: autonomia, autoacesso, aprendizagem de línguas.
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