Aulas de Literatura: mediação rumo ao protagonismo que faz “pensar outras coisas”
DOI:
https://doi.org/10.4013/cld.2022.203.09Palabras clave:
reading; literature; critical formationResumen
Este texto considera a escola como um lugar onde devem ser propiciadas aos estudantes experiências que contribuam para sua formação crítica. O artigo identifica e analisa apreciações de estudantes e professor do Ensino Médio sobre práticas de leitura literária e situa o papel dos agentes envolvidos nessas práticas. O corpus se constitui de transcrições de falas de professor de Literatura e alunos do segundo ano do Ensino Médio, de escola pública estadual, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os dados consistem em transcrições de entrevistas feitas com os participantes, registradas por meio de recursos audiovisuais. Esses registros evidenciam percepções sobre as práticas de leitura de textos literários possibilitadas pela disciplina de Literatura. A discussão é ancorada em Compagnon (2012), Saraiva e Kaspari (2017), Cândido (2004), Cosson (2016), Zappone (2018) e na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (Brasil, 2018), para discorrer sobre a literatura e seu papel social; e em Dieb (2014), Kleiman (1995, 2006, 2014) e Silva (2020), para refletir sobre agência e agentes de letramento. Os resultados atestam a preferência dos estudantes por práticas que promovem seu protagonismo e conexões com o contexto em que se inserem, mediadas pelo professor e pelas experiências com o texto literário.
Palavras-chave: Leitura; Literatura; Formação Crítica.
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